Faltando ainda semana e meia para o fim do mês, arrisco-me a dizer que uma das respostas do Sr. Dr. Pinto Monteiro (PGR), publicada ontem no Semanário Sol - que curiosamente ainda a semana passada violou o novo Código de Processo Penal, publicando transcrições de escutas relativas ao caso Portucale-, será a frase do mês, porventura mesmo do ano:
"- O que pensa da possibilidade de os serviços de informações fazerem escutas?
- Eu vou dizer uma coisa com toda a clareza, que talvez não devesse dizer: acho que as escutas em Portugal são feitas exageradamente. Eu próprio tenho muitas dúvidas que não tenha telefones sob escuta. Como é que vou lidar com isso? Não sei. Como vou controlar isto? Não sei. Penso que tenho um telemóvel sob escuta. Às vezes faz uns barulhos esquisitos."
Pois é(!), ilustre Sr. Procurador: pimenta no cú dos outros não arde, já dizia o meu avô, que agora deve andar a atazanar a vida ao S. Pedro, arrependido já de o ter deixado entrar;
faça como este ilustre desconhecido:
Troque a bateria do telemóvel: se o problema persistir, comece a usar um cartão pré-pago o qual vai usar apenas nas conversas que se presumam sigilosas e noutro telefone, e peça a algum amigo ou familiar de confiança que volta e meia o carregue (o cartão).
Vai ver que esses barulhos desaparecem!
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