21 de out. de 2007

A Luta de um Contratado - Prémios do Clube dos Jornalistas


SER JORNALISTA POR OPÇÃO.........................................



Leiam com atenção e divulguem

Prémios do Clube dos Jornalistas

 

No passado dia 25 de Setembro, decorreu no Convento do Carmo, em Lisboa, a entrega dos Prémios Gazeta, do Clube de Jornalistas. Nesta cerimónia, presidida pelo Presidente da República, João Pacheco foi um dos premiados, tendo proferido um discurso que louvamos e que é apresentado de seguida.


"Obrigado.
Obrigado à minha família. Obrigado aos jornalistas Alexandra Lucas Coelho, David Lopes Ramos, Dulce Neto e Rosa Ruela.
Obrigado a quem já conhece "O almoço ilegal está na mesa", "A caça à pedra maneirinha" e "Guardadores de sementes".

 

Parabéns aos repórteres fotográficos Nuno Ferreira Santos e Rui Gaudêncio, co-autores das três reportagens, com quem vou partilhar o prémio monetário.

 

Parabéns também ao Jacinto Godinho, ao Manuel António Pina e à Mais Alentejo, que me deixam ainda mais orgulhoso por estar aqui hoje.


Como trabalhador precário que sou, deu-me um gozo especial receber o prémio Gazeta Revelação 2006, do Clube dos Jornalistas.
A minha parte do dinheiro servirá para pagar dívidas à Segurança Social. Parece-me que é um fim nobre.


Não sei se é costume dedicar-se este tipo de prémios a alguém, mas vou dedicá-lo.
A todos os jornalistas precários.

Passado um ano da publicação destas reportagens, após quase três anos de trabalho como jornalista, continuo a não ter qualquer contrato.
Não tenho rendimento fixo, nem direito a férias, nem protecção na doença nem quaisquer direitos caso venha a ter filhos.
Se a minha situação fosse uma excepção, não seria grave. Mas como é generalizada - no jornalismo e em quase todas as áreas profissionais - o que está em causa é a democracia.

E no caso específico do jornalismo, está em risco a liberdade de imprensa.


Obrigado,

João Pacheco"



Um comentário:

Anônimo disse...

toma e embrulha....quem diz a verdade não merece castigo! E quem fala assim não é gago! bravo!