18 de nov. de 2007

Detector de Mentiras? Não, obrigado...

Roger Knapman (na foto), euro-deputado pelo partido de extrema direita inglês ind/dem veio, a meio da semana, dizer que polícia portuguesa é «corrupta» e tem conduzido uma investigação «falhada» desde o início sobre o desaparecimento de Madeleine McCann. A polícia portuguesa e o sistema judicial é, como se sabe, suspeito» e «É importante perceber que Portugal não tem historial de direitos humanos, de liberdade e democracia», acrescenta o súbdito de Isabel II.
O "impoluto" inglês vinha abrir a batalha, para passado 2 dias, surgirem na imprensa mundial as seguintes patacoadas:
«Os pais de Madeleine McCann, suspeitos do desaparecimento de sua filha em Maio, em Portugal, estão dispostos a submeter-se a um detector de mentiras para demonstrar a sua inocência.
Gerry e Kate McCann, ambos de 39 anos, não vêem inconveniente em fazer "qualquer coisa que ajude a restaurar sua reputação", afirmou um amigo da família, citado sem identificação
por vários jornais.
- Se a polícia pedisse, eles submetiam-se a um teste com um detector de mentiras. Os McCann insistem que querem cooperar completamente com a polícia portuguesa, mas, até o momento, não receberam esse pedido das autoridades,
continua a tal fonte "anónima".
No entanto, segundo a edição online do Daily Mail, a tal fonte anónima  é um  advogado inglês colega de partido do euro-deputado Knapmann, pelo que está fácil de perceber que todo este desenrolar de acontecimentos tem um fim comum. É que tanto em Portugal, que é o que interessa para o caso, como em Inglaterra os testes de polígrafo, não sendo ilegais, não têm qualquer validade jurídica em sede de julgamento...

Mas estes gajos que se julgam superiores aos outros povos e raças querem atirar areia para os olhos de quem?!?! Vão dar banho ao cão!


Detector de Mentiras? Não, obrigado...

Tenho dito.
Boa semana, rapaziada!


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